Mobilidade

Deodoro irá entrar em obras

Com o projeto da General Osório chegando à fase final, prefeitura se prepara para dar início às intervenções em outra via central

Infocenter -

Parte de um pacote de requalificação de ruas que envolve também a Gomes Carneiro e a Osório, será a Deodoro a terceira e última a entrar em obras. Com custo de R$ 7,6 milhões, a ideia é que os trabalhos iniciem em até 60 dias, assim que forem concluídos os últimos detalhes da Osório.

Tão complexa e extensa quanto a rua paralela, já que também terá pouco mais de três quilômetros, a intervenção na Deodoro irá da Guilherme Wetzel (próximo à Dom Joaquim) até a Gomes Carneiro. O sentido em que a requalificação será feita ainda será definido entre a prefeitura e a empresa responsável.

Porém, as melhorias serão as mesmas da Osório: renovação do asfalto, construção de corredor de ônibus em concreto, alargamento e instalação de rampas de acessibilidade em calçadas, iluminação e instalação de abrigos de ônibus e mobiliário urbano.

Licitada em 2015 e contratada pelo município no ano seguinte, a obra também será executada pela SBS Engenharia e Construções. O prazo contratual é de nove meses entre o início e a entrega. Porém, o secretário de Planejamento e Gestão (Seplag), Paulo Morales, afirma que deverá haver uma extensão nesse período. “Certamente teremos um aditivo de prazo devido à complexidade da intervenção. Mas isso sem custo extra algum.”

Após a experiência com a Osório e as constantes reclamações dos usuários devido à demora na conclusão das obras e dificuldades no trânsito, Morales tenta negociar com a Caixa - responsável por fiscalizar a execução do projeto junto com a prefeitura - a possibilidade de divisão em trechos. Segundo o secretário, isso poderia reduzir os transtornos. Atualmente o banco exige a entrega da intervenção completa, o que atrapalha em casos de grandes projetos como das ruas centrais da cidade.

Somando as três vias, são 7,1 quilômetros de melhorias ao custo de R$ 18,6 milhões. Destes, 95% serão custeados pelo governo federal via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Mobilidade), o equivalente a R$ 17,6 milhões. Os 5% restantes, que correspondem a R$ 930 mil, sairão dos recursos do município.

Transporte coletivo
Um dos principais transtornos causados pela obra na General Osório, a mudança das paradas de ônibus também deverá causar polêmica quando o trabalho iniciar na Deodoro. Isso porque o trajeto do transporte coletivo deverá ser deslocado para a rua Professor Araújo, a três quadras dos pontos atuais.

A Secretaria de Transportes e Trânsito (STT) reconhece que isso pode incomodar os usuários. Por isso, torce para que a divisão da obra em trechos torne-se viável. “Teremos esse problema de as pessoas descerem um pouco mais longe, mas não há alternativas”, explica Flávio Al Alam, responsável pela pasta.

Sobre o transtorno aos motoristas, Al Alam afirma que serão menores do que os ocorridos na Osório, já que os ônibus que circulam pela Deodoro e passarão para a Professor Araújo costumam ser mais ágeis. “É muito mais desembarque do que embarque, trancando menos o trânsito”, aponta.

A OBRA
3,6 quilômetros de extensão
Asfalto novo e corredor de ônibus em concreto
Alargamento e acessibilidade em calçadas
Nova iluminação pública
Novo mobiliário (bancos e lixeiras)
Abrigos de ônibus nas paradas

Custo total: R$ 7,6 milhões

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